Membranofones

Pequeno tambor cilíndrico, baixo e unimembranofone constituído por um aro de pinho, uma membrana de pele de animal (bexiga do porco) e seis soalhas de metal.

Os tímpanos são os instrumentos de percussão mais importantes da orquestra, principalmente porque estão aptos à produção de notas e à definição de afinações, podendo tomar parte na harmonia de uma composição. São afinados precisamente, cada um para uma dada nota, de acordo com as direcções dos compositores na partitura, podendo estas serem alteradas conforme necessário no decorrer de uma peça (normalmente com a mudança de uma chave), apertando ou alargando a membrana do tímpano por meio de parafusos ou outros mecanismos.
Cada tambor é composto por uma caixa ou reservatório de ressonância em forma de taça grande, normalmente de bronze (às vezes em fibra de vidro), com uma membrana de pele de bezerro ou plástico cobrindo o topo. A membrana é montada (dobrada) num aro. Por fora deste aro está montado um anel de metal, ou contra-arco, que serve, em muitos tipos de tímpanos, como um meio de aperto ou afrouxamento da membrana.
Os principais factores que determinam a afinação de um tambor são o diâmetro da taça e a tensão da membrana. A profundidade e o contorno da taça, que pode variar consideravelmente de construtor para construtor, também influencia a sonoridade(...) um tímpano com a taça rasa tende a clarificar a nota principal do tambor, enquanto um [de taça] profunda aumenta a ressonância e enfatiza os [primeiros] harmónicos.
Idiofone percutido de fabrico rudimentar. Caixa harmónica em cobre, abaulada na base, assenta sobre um suporte de ferro com quatro pés. Pele tensa, segura por um aro de ferro, ajustável por 6 parafusos em ferro, fixos na caixa de ressonância. É de fabrico madeirense e de acordo com o presidente do agrupamento, terá sido fabricado nas primeiras décadas do século xx, na serralharia confiança, sitiada no largo da saúde – funchal.

O instrumento é composto por um fuste cilíndrico de madeira ou metal coberto em cada extremidade por uma membrana de pela ou sintética. As membrana são cercadas por aros e seguradas por contra-arcos. A tensão é conseguida por meio de parafusos enroscados ou (ocasionalmente) por cordas apertadas. A profundidade do fuste varia de acordo com o propósito do instrumento (...)
Ao longo da membrana inferior estão esticados bordões: cordas de tripa, aço, ceda ou nylon. Os bordões, 8 ou mais em número, dão à membrana o seu timbre característico: quando a membrana superior é percutida, a ressonância é comunicada à membrana inferior que então vibra contra os bordões (...) a tensão dos bordões é vital para o timbre da caixa. Eles devem estar colocados uniformemente sobre a membrana, suficientemente esticados para produzir uma resposta viva e imediata às pancadas na membrana superior. São ajustados por um Mecanismo de parafusos que permite a distensão instantânea dos bordões para obter efeitos como “abafado”, “surdina” ou “tom-tom”, e igualmente importante, para evitar o penoso “Zumbido” causado (quando há tensão das cordas) pela vibração por simpatia.
É percutido com baquetas de madeira que variam em tamanho e estilo de acordo com a escolha do tocador.
Esta caixa possui uma membrana única junto à qual se encontram as tiras de resposta que usam cordas de aço (bordões) reaproveitadas do encordoamento de violas. Está preparada para ser transportada presa à cintura, havendo portanto possibilidade de ser tocada em andamento.